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Os desafios das mulheres na área de tecnologia e inovação

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É comum que as mulheres tenham uma história para contar sobre o dia em que duvidaram de sua capacidade no trabalho, ou de quando sentiram que a profissão que haviam escolhido não era para elas. Apesar da crescente discussão acerca da diversidade, ainda há muito o que se fazer na prática.

Neste texto, apresentaremos algumas das dificuldades das mulheres na área de tecnologia e inovação, assim como iniciativas que pretendem promover mudanças nesse cenário desigual.

Mulheres não nasceram para ciências exatas e tecnologia?

Tempos atrás, a sociedade chegou a questionar se homens e mulheres possuiriam diferenças biológicas que os faziam ter comportamentos diferentes. Esse tipo de concepção era usada para embasar algumas ideias, como a de que "a mulher teria uma habilidade 'natural' para atividades que exigem atenção e afeto, mas não racionalidade, atributo considerado masculino". No entanto, pesquisas já provaram que não existe cérebro de homem e cérebro de mulher. A socialização e a educação têm mais importância nos hábitos e comportamentos do que alguma característica natural/biológica.

Nesse processo de socialização até os brinquedos apresentados às crianças durante a infância tem importância. Um estudo conduzido por uma pesquisadora inglesa aponta que os brinquedos oferecidos aos meninos costumavam envolver ação, construção e maquinário. Já os direcionados para meninas eram sempre as bonecas. "A mensagem parecia ser que os meninos deveriam criar coisas e resolver problemas, e as meninas deveriam ser atenciosas", diz a pesquisadora.

As brincadeiras são, na infância, uma oportunidade de viver aprendizados e experiências. Assim, apresentar apenas um tipo de brinquedo é uma forma de limitar a vivência da criança – o que pode limitar também as suas escolhas profissionais futuras. A distribuição entre mulheres e homens em cada área do mercado de trabalho se comunica com esse cenário iniciado na infância, uma vez que os homens são maioria nas engenharias e TI, e as mulheres em áreas relacionadas ao cuidado e à administração, como a enfermagem e o secretariado.

A TI, bem como outras áreas de presença majoritariamente masculina, torna-se um mundo ainda a ser desbravado pelas mulheres, ao qual elas devem mostrar que podem sim pertencer.

As barreiras no mercado de trabalho

Os desafios passados pelas profissionais pode se dar de diversas formas: através da desconfiança de sua capacidade para a realização de uma tarefa (Síndrome da Impostora), do salário menor comparado ao de um homem no mesmo cargo, além da pouca flexibilidade diante daquelas que são mães.

No setor de tecnologia há um desnível entre o número de homens e mulheres, elas representam apenas 20% do total dos profissionais. No setor de inovação não é diferente. Ainda é reduzido o número de startups com mulheres à frente, e um dos motivos pode ser o menor interesse manifestado pelos investidores nesse tipo de empreendimento, segundo matéria feita pelo jornal O Estado de São Paulo. Uma das entrevistadas aponta que possuía ótimos indicadores de crescimento e mesmo assim era olhada com desconfiança pelos investidores – apenas 2,3% de aportes de capital de risco foram investidos em startups de mulheres empreendedoras em 2020.

Durante a pandemia a desigualdade ficou mais aparente! Houve um retrocesso e o número de mulheres no mercado de trabalho é o menor em 30 anos, segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A dupla jornada também se evidenciou durante esse período: além do emprego, o trabalho doméstico e cuidado com os filhos é, na maioria das vezes, responsabilidade das mulheres.

A desigualdade em números

- Em 2020 atingimos o menor número de mulheres no mercado de trabalho em 30 anos;

- 5 das 8 milhões de pessoas que ficaram desempregadas durante o ano de 2020 foram mulheres;

- As mulheres recebem, em média, 27% menos que os homens;

- Entre as 12 mil startups registradas, apenas 15% delas foram fundadas por mulheres;

- Entre os 36 fundadores de unicórnios (startups avaliadas em 1bi) há apenas duas mulheres. Os 21 fundadores das startups candidatas a unicórnios em 2021 são todos homens;

- Apenas 2,3% de aportes de capital de risco em startups em 2020 foi destinado a empresas fundadas por mulheres;

- Ainda que a participação feminina na área de tecnologia tenha crescido, elas representam apenas 20% dos profissionais do país.

Iniciativas

Diante desse cenário, fica evidente que é preciso investir no oferecimento de condições de trabalho equitativas para as mulheres e também incentivar sua participação em setores nos quais ainda são minoria. A seguir, apresentamos uma seleção de iniciativas em prol da participação das mulheres na área de negócios, tecnologia e inovação.

Wishe Women Capital: hub de investimentos para conectar startups de mulheres a investidores e investidoras. O objetivo da Wishe é colaborar na promoção de uma transformação socioeconômica coletiva.

Moving Girls: plataforma online para mentoria e formação de mulheres empreendedoras. Os cursos oferecidos abrangem diversos temas, como produção de conteúdo, marketing digital e estratégia de vendas.

Ruby empowers: formação em Ruby on Rails gratuita e exclusiva para mulheres, organizada por nós aqui da Caiena. Inscreva-se para saber quando abriremos a próxima turma;

InfoPreta: empresa de tecnologia que tem como objetivo a inclusão de pessoas negras, LGBTQI+ e mulheres no mercado de tecnologia. A InfoPreta promove manutenção de software e hardware, cursos e também recebe lixo eletrônico para efetuar o descarte correto em parceria com uma cooperativa sem fins lucrativos.

Grupo Elas Programam: o grupo foi criado no Facebook com o objetivo de incentivar a participação de mulheres na área de tecnologia e criar uma rede de trocas sobre o tema. A fundadora do grupo, Silvia Coelho, é engenheira e atua de perto com a comunidade, oferecendo mentoria, plano de estudos e também facilitando o networking.

O tema da inclusão e diversidade é fundamental e demanda ações e aliados em prol das mudanças. Na Caiena, estamos abertos às discussões sobre ampliação da diversidade nas equipes. Por isso criamos um Comitê de Diversidade, para que essas discussões tenham sempre espaço e relevância dentro da empresa.

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