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Dia Mundial do Livro: a tecnologia como aliada da alfabetização

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Na Caiena, nós adoramos falar sobre educação, pois acreditamos que essa conversa pode contribuir com impactos positivos na nossa sociedade. Esse assunto está presente em nosso dia a dia, e faz parte da nossa jornada em diversos projetos. Por isso, neste Dia Mundial do Livro, não poderíamos deixar de abordar um assunto bastante importante relacionado à data: a tecnologia como aliada da alfabetização.

Desde 1995, em 23 de abril se comemora o Dia Mundial do Livro. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) por coincidir com o dia da morte de autores que marcaram a história, como William Shakespeare e Inca Garcilaso de la Vega, além de Miguel de Cervantes, que faleceu um dia antes.

Mais do que celebrar grandes obras e escritores, devemos lembrar que, para apreciá-las, é preciso saber ler e escrever. Para uns, isso pode parecer algo simples, porém, essa prática ainda está distante da realidade de muitas pessoas no Brasil. 

Por isso, um dos objetivos do Dia Mundial do Livro é promover a reflexão sobre a importância da alfabetização, algo que tem sido um grande desafio da educação brasileira por anos. Esse aprendizado deveria fazer parte da formação da população na infância, no início da vida escolar. Porém, por inúmeros motivos, ainda existem mais de 10 milhões de pessoas analfabetas no Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2023.

Neste conteúdo do Blog da Caiena, trouxemos informações sobre a realidade da alfabetização no Brasil e como a tecnologia tem sido uma aliada da transformação na educação. Boa leitura!

Navegue pelo conteúdo:

A realidade da alfabetização no Brasil

Uma das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, era alcançar, até 2024, a alfabetização completa de todas as crianças do Brasil, e que isso acontecesse no máximo até o terceiro ano do ensino fundamental. Porém, essa meta ainda está distante da realidade brasileira.

A pesquisa Alfabetiza Brasil, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais e Ministério da Educação, identificou que apenas quatro a cada 10 crianças do segundo ano do ensino fundamental são alfabetizadas – antes, eram seis crianças. Sendo assim, existem 56% de crianças brasileiras não-alfabetizadas hoje, segundo a Unesco e a apuração e matéria do G1. Para completar, ainda com dados da Alfabetiza Brasil, metade dos estudantes brasileiros com sete anos de idade não conseguem ler e escrever adequadamente.

Outra meta do PNE seria a de “elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015” e, até o final da sua vigência, “erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional”. Neste cenário, a taxa de analfabetismo foi reduzida de 6,1% para 5,6% de 2019 a 2022. Isso equivale a 490 mil pessoas alfabetizadas no período, de acordo com levantamento do Jornal da USP. 

Um fator que impactou a alfabetização brasileira e mundial foi a pandemia de Covid-19. Durante o isolamento social, uma forma de proporcionar a continuidade das aulas era por meio do uso de tecnologias, em aulas virtuais. Porém, nem todas as crianças tiveram acesso a equipamentos ou internet de qualidade, entre outros recursos necessários para as aulas, dificultando ainda mais os avanços do aprendizado no país. 

Ao Jornal da USP, o professor Émerson de Pietri da Faculdade de Educação da universidade, abordou essa questão e ponderou: “As crianças que não conseguiram se alfabetizar no período da pandemia se encontram hoje, na escola, numa situação muito difícil, porque elas não têm as bases necessárias em leitura e escrita para prosseguir, de modo satisfatório, no seu percurso de escolarização”.

“A alfabetização é entendida, em conformidade com os postulados de Soares (2016, p. 27), como “o aprendizado inicial da leitura e da escrita”. Tal aprendizado envolve diferentes dimensões, ou facetas – linguística, social, psicológica, dentre outras –, o que demanda um olhar abrangente para o modo como os estudantes o vivenciam. Com base em pesquisas sobre a alfabetização, assume-se que tal aprendizado envolve tanto a apropriação das regras que organizam o sistema de escrita alfabética quanto o uso que se faz desse conhecimento em situações sociais nas quais leitura e escrita têm significado para o(a) aprendiz. Nesse sentido, a alfabetização é compreendida não apenas como o domínio de uma tecnologia – o domínio do sistema alfabético-ortográfico – mas associada ao conceito de letramento, o que abrange “a introdução da criança às práticas sociais da língua escrita” (Soares, 2016, p. 27).

Relatório da pesquisa Alfabetiza Brasil

Alfabetização e tecnologia

Como defende o Observatório da Criança e do Adolescente, “a educação é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado e da família”. Logo, a alfabetização reflete na forma como o indivíduo terá acesso à informações necessárias para sua vivência em sociedade. Isso impacta não só em oportunidades profissionais, como em diversos momentos da vida pessoal, uma vez que ler e escrever está diretamente associado à capacidade de expressão e comunicação em inúmeras atividades.

Neste sentido, a tecnologia tem sido uma importante aliada na promoção da alfabetização atual. Como mencionamos anteriormente, graças a recursos tecnológicos, muitos estudantes conseguiram dar andamento à aprendizagem de forma remota, para evitar o contágio do coronavírus em momentos críticos da pandemia.

Entretanto, muito antes disso, essa transformação digital da educação já era discutida e repercutida de forma positiva. Quando a Caiena participou do Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação  (7º FNEx), falamos sobre como problemas complexos pedem soluções criativas, com recursos que possibilitam não só o avanço da aprendizagem, como também da gestão da educação, apoiando a tomada de decisão de profissionais responsáveis por isso.

E a tecnologia segue proporcionando novas experiências de ensino. Desta forma, os Recursos Educacionais Digitais (REDs) têm se destacado como importantes ferramentas para a evolução de atividades educacionais, como do ensino a distância, de aulas interativas e outras práticas que atendem às demandas atuais dos estudantes, gestores e demais integrantes da comunidade escolar.

Entre exemplos de tecnologias já utilizadas para o aprimoramento da alfabetização, estão jogos educativos, ambientes virtuais de aprendizagem, repositórios digitais, entre outros que possibilitam mais autonomia e dinamismo para as atividades dentro e fora das salas de aula. Além disso, soluções tecnológicas como plataformas para a gestão de dados escolares e observatórios com informações atualizadas sobre a educação brasileira contribuem com o acesso à informação e a tomada de decisão que impactam nos avanços da alfabetização, ampliando o conhecimento de profissionais da educação e da população geral.

No artigo acadêmico “O Uso da Tecnologia na Alfabetização de Crianças”, observa-se, por exemplo, que o simples uso do computador por estudantes pode enriquecer a alfabetização. Porém, nesse processo, é preciso que os educadores atuem de forma atenta, como observa a autora Ana Teberosky. Segundo ela, diante do teclado, o estudante utiliza duas mãos para digitar, e em vez de traçar grafias, escolhe a opção de pressionar uma tecla. Essa dinâmica também muda quando utilizam os smartphones, tablets e outras tecnologias que estão assumindo a posição do “papel e caneta” em sala de aula. 

Então, nessas ocasiões, todas as letras estão à disposição do estudante no processo de alfabetização, ao compor as palavras em um teclado. Dessa forma, cabe ao educador compreender as diferenças neste processo de aprendizagem digital para, assim, atualizar planos pedagógicos que sejam apoiados pelo uso de tecnologias.

4 cases da Caiena que apoiam a alfabetização

Na Caiena, temos experiência em criar soluções com tecnologia e design para o setor de educação. Aqui, listamos alguns exemplos de projetos que apoiam a evolução da alfabetização brasileira junto a parceiros do Brasil e exterior. Conheça!

Observatorio Educativo Ciudadano 

Nesta consultoria baseada na metodologia Caiena SEED, ajudamos a organização paraguaia Juntos por la Educación a compreender as necessidades e prioridades necessárias para formular um termo de referência para o desenvolvimento do Observatorio Educativo Ciudadano. O objetivo da instituição com este projeto era criar uma solução para tornar os dados sobre a educação do Paraguai mais acessíveis, para assim estimular a participação popular nas tomadas de decisão e acompanhar, por meio de indicadores, a eficácia das ações e políticas públicas educacionais.

Observatório da Criança e do Adolescente 

O Observatório da Criança e do Adolescente foi desenvolvido pela Caiena para a Fundação Abrinq. A plataforma permite ao público acompanhar a realidade da infância brasileira de perto, incluindo dados sobre a alfabetização. No observatório, há dados de mais de 100 indicadores, extraídos de fontes oficiais, como o IBGE, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e INEP, entre outros.

Observatório da Alfabetização

O Instituto Natura, a Fundação Lemann e a Associação Bem Comum buscaram a consultoria Caiena SEED para elaborar um observatório que possibilitasse o acompanhamento e difusão de informações sobre a alfabetização no Brasil. Neste projeto, nossa equipe de especialistas realizou oficinas de design e desenvolveu um mapa do observatório, elencando as principais funcionalidades necessárias para esta solução e todos os passos para alcançar o resultado desejado.

Plataforma Dê Asas

Este portal interativo foi desenvolvido pela Caiena para a Aldeias Infantis SOS. Ele tem como objetivo apoiar o protagonismo na aprendizagem das crianças atendidas pela organização, que é líder mundial em cuidado infantil. A primeira etapa de concepção da plataforma aconteceu em um SEED. Em seguida, foi dada a continuação no desenvolvimento da plataforma, que conta com trilhas de aprendizagem que envolvem jogos, desafios e diferentes mídias, para tornar as atividades lúdicas e dinâmicas. E para maior imersão, a equipe de design gráfico criou uma narrativa completa – com cenários, personagens e ilustrações especialmente desenvolvidas para o contexto do Dê Asas.

Gostou da leitura? Esperamos que o nosso conhecimento compartilhado aqui neste Dia do Livro contribua com suas reflexões sobre a realidade e avanços da alfabetização no Brasil. E se quiser saber mais sobre a experiência da Caiena em educação, acesse nossos cases aqui!

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