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Em 1998, Don Norman e Jakob Nielsen introduziram ao design o termo user experience (UX), que em português significa experiência do usuário. Hoje, o UX Design é bastante associado ao setor de tecnologia – até porque esse foi seu berço, quando Norman, o “pai do UX Design”, atuava na Apple. Desde então, o conceito define práticas para atender necessidades específicas de quem utiliza um produto ou serviço.
No UX Design, as decisões priorizam a simplicidade do uso, uma identidade visual amigável, e outros fatores influentes no prazer de adquirir e utilizar tal solução. Apesar de parecer algo muito recente na sociedade, os esforços para melhorar a experiência do usuário remontam há séculos.
Existem registros de técnicas similares voltadas à experiência do usuário aplicadas na China em 4.000 a.C, para criar ambientes harmoniosos e funcionais. Na Grécia, em 500 a.C., também utilizavam esse pensamento para o desenvolvimento de ambientes de trabalho centrados nos usuários, melhorando a sua ergonomia. Até Leonardo da Vinci já tinha um pouco de UX Design no currículo. Outro exemplo mais recente, é o do Nokia Bell Labs, que na década de 1940 foi pioneiro em contratar psicólogos para as equipes de projeção de sistemas telefônicos.
"Para alcançar uma experiência do usuário de alta qualidade nas ofertas de uma empresa, deve haver uma integração harmoniosa dos serviços de múltiplas disciplinas, incluindo engenharia, marketing, design gráfico e industrial, e design de interfaces".
Artigo "The Definition of User Experience (UX)", de Don Norman e Jakob Nielsen - 8 de agosto de 1998
Mas não basta entender a origem do UX Design para aplicá-lo no dia a dia. Mesmo com tanta popularidade, nem todo mundo sabe por onde começar a aplicar a experiência do usuário. Foi pensando nisso que a designer de produto Larissa Kovelis decidiu realizar um workshop interno com o time de Gestão de Projetos da Caiena. Da atividade, surgiu esse checklist com orientações essenciais sobre UX Design.
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O UX Design é utilizado para resolver questões variadas da sociedade. Isso exige pesquisa, olhar crítico, testes e refinamento. O conceito se diferencia de User Interface Design (UI), que engloba a parte visual do projeto, como elementos que o usuário vê ou interage diretamente. Aqui, estão as escolhas de botões, cores, tipografia, ícones ou layouts, por exemplo.
Já o UX se refere à forma como o produto ou o serviço funciona para o usuário. Então, aqui estão decisões baseadas na compreensão de suas necessidades, como os fluxos de navegação, ferramentas que facilitam o uso e outras soluções para resolver problemas reais.
A Larissa defende que “UX sem pesquisa, é chute”, e que um “golaço” na criação de um projeto depende da quantidade de informações que o time conseguiu reunir. A pesquisa em design é um dos caminhos para validar as ideias com um bom embasamento, por exemplo.
“Seu produto é feito para os usuários, não para você. O risco de errar sem pesquisa é muito maior. As decisões baseadas em 'achismos' não escalam. Muita gente tem a impressão de que a pesquisa atrasa o processo. Na verdade, ela orienta".
Larissa Kovelis, designer de produto da Caiena.
Para melhor visualizar essas informações, utilize ferramentas de arquitetura da informação, o "esqueleto" da experiência do usuário. Isso conduz o planejamento da estrutura do produto ou serviço, e facilita a visão sobre as funcionalidades, reduzindo frustrações e tornando a experiência do usuário mais fluida e eficiente.
Entretanto, não confunda arquitetura da informação com o fluxo de navegação. O segundo termo se refere à forma como os dados são organizados e utilizados para guiar o desenvolvimento de interfaces. "Os fluxos de navegação são mapas visuais. Eles mostram os caminhos que o usuário percorrerá ao utilizar esse produto para alcançar seu objetivo", explica Larissa.
Outra maneira de organizar visualmente as informações em um projeto de UX Design são os testes de usabilidade. "Esta fase é como o 'ensaio geral' do produto. Marca seus primeiros encontros com o público real. E quanto mais você testar, melhor será a experiência final, porque você vai compreender o comportamento natural do usuário, não só a sua opinião". Nesta etapa, a designer sugere realizar atividades com tarefas específicas junto aos usuários, presenciais ou remotas, como as oficinas de design.
Os wireframes também contribuem com esse entendimento sobre o produto. São esboços visuais de uma interface, que funcionam como um “rascunho” da criação. As informações são organizadas em uma página que mostre o layout antes do produto final, com blocos e caixas que representam botões, menus, imagens, campos de textos e outros elementos. Em geral, o wireframe é composto por poucas cores e texto simulado com a marcação "Lorem ipsum", sem tipografia decorativa.
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De acordo com a designer de produto da Caiena, o design de interação é uma etapa do UX Design em que são criadas pontes entre o usuário e a solução, buscando conectar a experiência com ações naturais e intuitivas. Aqui, são avaliados os feedbacks sobre o produto até a consistência da experiência, ou seja, se o usuário consegue interagir conforme os padrões e se seu aprendizado sobre o uso foi satisfatório ou não.
Além disso, outros dois pilares são prioritários em um projeto de UX Design: a acessibilidade e a performance. "Eles são fundamentais para uma boa experiência do usuário. Sem isso, seu produto pode ser inacessível ou frustrante. Esses fatores também impactam no engajamento e conversão, além de apoiarem a inclusão e respeito a todas as pessoas usuárias, independentemente de suas condições físicas ou sociais”, reforça Larissa.
Toda escolha na criação de um produto ou serviço impacta na experiência do usuário, desde sua identidade visual até a mensagem final. Portanto, ao pensar nos elementos textuais, garanta que eles estejam alinhados com os objetivos da solução e que comuniquem aos usuários os atributos desejados de forma direta e fácil de entender.
Uma conversa amigável depende do discurso proposto, o que está diretamente ligado às técnicas de UX Writing. "O UX Writing facilita a escolha das palavras certas para o momento certo, tornando a experiência do usuário mais fácil, agradável e eficiente. Isso também ajuda a evitar dúvidas e erros, torna o produto mais intuitivo e replica o tom de voz que reflete a personalidade do produto", explica a designer de produto da Caiena.
Larissa também justifica a importância de uma boa escolha da tipografia. Isso envolve muitas características, como o tamanho da fonte, a família tipográfica (serifada, sem serifa, monoespaçada) e o tamanho do espaço entre as linhas, entre outras escolhas de formatação que afetam a legibilidade e escalabilidade da mensagem.
Para completar, a designer fala sobre o papel das cores no UX Design. "A cor transmite mensagens de urgência, confiança, alerta, influenciando até no humor do usuário durante sua experiência com o produto. Elas ajudam a guiar o olhar para o que é mais importante e o contraste adequado possibilita uma melhor leitura, contribuindo para a acessibilidade".
A designer de produto da Caiena aconselha que a paleta principal de um projeto se limite à escolha de três a cinco cores, sendo a primária usada para a identidade principal, a secundária para complementá-la, e uma neutra para fundos e textos. Também é importante ter uma quarta opção para a necessidade de elementos visuais pontuais, como mensagens de erro, alertas ou outros feedbacks para os usuários.

Como foi sua experiência com essa leitura? Esperamos que as dicas da Larissa Kovelis, que fazem parte do nosso dia a dia na Caiena, contribuam com seu entendimento sobre o UX Design. Se quiser saber mais, acesse nosso conteúdo sobre como entendemos o UX Design na Caiena.