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As discussões sobre o uso da inteligência artificial seguem ganhando força, e no Web Summit Rio 2025, não foi diferente. Apesar do evento reservar uma trilha de atividades focadas somente em IAs, esse assunto permeou boa parte da programação geral.
Logo na abertura do Web Summit Rio 2025, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou o investimento de R$23 bilhões até 2028, por meio do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. O valor chega a parecer modesto perto dos US$ 320 bilhões que as big techs preveem investir em IA ainda em 2025.
Se você tem curiosidade para saber as novidades a respeito de inteligência artificial, acompanhe os insights sobre novos caminhos da IA obtidos pelas feras da Caiena que participaram do Web Summit Rio 2025.
Navegue pelo conteúdo:
- IA humanizada como aliada, não substituta
- Agentes de IA
- Vibe coding
- Apoio às novas abordagens de design
- Gestão de dados e IA
Aqui no Blog da Caiena, já falamos sobre o conceito de Human-centered AI, que se refere ao lado humanizado da inteligência artificial e tem ganhado força nas discussões de tecnologia. Abordamos as soluções de inteligência artificial generativas criadas para facilitar as tarefas, mas não para substituir as capacidades humanas.
No Web Summit Rio 2025, o assunto veio à tona com a palestra “Wake Me Up When IA is Over” (“Acorde-me quando a IA acabar”, em tradução livre). Seu título já diz muito sobre as críticas ao uso dessa tecnologia. Dara Alves, designer gráfica da Caiena, acompanhou essa discussão e trouxe os insights compartilhados sobre a utilização da IA na criação artística., Dara comenta que vê a IA como uma ferramenta aliada, uma visão que também já discutimos no Blog da Caiena. “Ela amplia as possibilidades, mas ainda depende da sensibilidade humana para alcançar resultados significativos”.

A designer de produto Larissa Kovelis está alinhada a essa perspectiva e vê a IA como uma ferramenta complementar, usada para automatizar tarefas repetitivas e auxiliar nas análises. “Ela ainda não substitui a intuição, criatividade e sensibilidade humana, que são fundamentais no processo de design. O Web Summit Rio reforçou essa visão ao mostrar como a IA precisa do toque final humano para fazer sentido emocional e cultural”.
Já a analista de projetos Julia Leibovitz conta que aprendeu no Web Summit a criar agentes de IA para automatizar tarefas simples do dia a dia e também para disparar e-mails pós-reunião, o que apoia na sua carreira de gestão. “As IAs do tipo agentic podem, de fato, tomar decisões sem intervenção humana e resolver problemas complexos e com múltiplas etapas”.
Segundo Julia, existem diversas aplicações de IA para gestão de projetos nesse formato. “Algumas das principais incluem transcrição e resumo de reuniões para auxiliar na comunicação com stakeholders e automações nos boards de gestão de projetos como kanban”.
Além disso, ela destaca um aprendizado importante obtido durante o Web Summit. “Com o uso de IA crescente, gestores de projeto passarão a gerir não só pessoas que realizam as atividades, como também agentes de IA que passam a contribuir para essas atividades também. Achei interessante a perspectiva de que gestores deverão aprender a se ‘comunicar’ de uma forma ou outra, não só com humanos, como fazemos hoje, mas também com máquinas”.
Isso vai ao encontro dos estudos apresentados no relatório "O Futuro do Trabalho", de 2025, do Fórum Econômico Mundial. Segundo a organização, programas de treinamento, requalificação e aprimoramento de competências estão possibilitando a redução da instabilidade de habilidades entre os profissionais. E, neste cenário, os empregadores devem incentivar o desenvolvimento de colaboradores orientados pelo conhecimento, implementando estratégias de transformação com apoio de agentes de IA.
“Estima-se que o trabalho remoto crescerá para 90 milhões de empregos até 2030. O perfil da força de trabalho nesse ecossistema exige autonomia e flexibilidade tanto em relação ao local quanto ao horário de trabalho. Os agentes de IA ajudam a enfrentar desafios emergentes e a aproveitar novas oportunidades nesse ecossistema. Eles contribuem para moldar o futuro do trabalho ao capacitar as empresas a explorar novas áreas de valor em meio a dinâmicas de mercado em constante mudança. O agente de IA reúne o melhor dos dois mundos — hiperpersonalização e escalabilidade — na jornada de aprendizagem. Agentes de IA aprimoram o ambiente de aprendizado, otimizam trajetos de estudo e identificam lacunas de conhecimento, o que permite que educadores e instrutores ofereçam assistência direcionada e melhorem os resultados em diferentes níveis de habilidades, áreas e profissões".
Para a coordenadora de projetos da Caiena, Bianca Rocco, no mundo da tecnologia a IA está crescendo em uma velocidade única e envolvendo todas as áreas, setores e formas de trabalho. “Se não existir uma evolução de educação e busca por saber mais, é muito fácil ficar desatualizado”, completa.
Na área de desenvolvimento de software, um conceito que tem se destacado quando o assunto é inteligência artificial é o de vibe coding. O termo se refere à utilização da inteligência artificial para discutir e resolver problemas de desenvolvimento de software, mandando comandos (prompts) para que a tecnologia escreva as linhas de código para a necessidade apresentada.
“Sempre quis aprender a ‘codar’ e vejo no vibe coding uma ótima oportunidade, que não só é enriquecedora profissionalmente para mim, mas também me aproxima dos desenvolvedores de software com os quais trabalho todos os dias. Pode ser algo muito relevante para meu cotidiano na Caiena”, observa a analista de projetos Julia Leibovitz sobre os aprendizados obtidos no Web Summit Rio.

A especialista em design de produto Bárbara Prestes conta que, dentre as diversas perspectivas apresentadas sobre o uso da IA no Web Summit Rio, ela destaca o uso da tecnologia em abordagens de design para fortalecer estratégias para quem busca inovar, inclusive no caso de projetos voltados às instituições mais tradicionais. “Outra tendência importante foi a visão crítica sobre a IA, especialmente no aspecto de sustentabilidade, e o uso da IA relacionado à experiência do usuário, que poderá ser mais personalizada”.
A Larissa Kovelis também exaltou seu interesse pelas abordagens sobre UX e IA. “Já era algo que eu estava buscando antes. Mas, depois do evento e da palestra da Nina Tronkos, me deu ainda mais vontade de trazer esta realidade para o meu dia a dia profissional. A inteligência artificial chegou sem bater na porta e entrou na vida de todas as pessoas da tecnologia. E com certeza, o futuro da inteligência artificial é agora”.
“As palestras sobre IA no Web Summit trouxeram muitos insights sobre como adicioná-la no fluxo de trabalho e a visão de futuro sobre como as ferramentas influenciarão o campo e afetarão os produtos que desenvolvemos, como os agentes IA, interfaces etc”.
Bárbara Prestes, especialista em design de produto
Muitas pessoas estão utilizando as ferramentas com IA para a gestão de dados sensíveis, e isso também foi discutido no Web Summit Rio 2025. “Na Área de Pessoas, por exemplo, há algumas atividades que não podem envolver IA por conta desses dados sensíveis, e temos muita preocupação com isso na Caiena. Contudo, há sim várias atividades que podem ser agilizadas ou aprimoradas com a tecnologia. O nosso trabalho é indispensável porque carregamos a cultura da Caiena, uma sensibilidade que se constrói com o tempo e temos muita capacidade de refinamento, mas a IA traz muitas ideias, revisões e insigths interessantes para o dia a dia”, observa a analista de recursos humanos da Caiena, Rebeca Bissoli.
Diversos líderes também seguem adotando essa tecnologia no dia a dia. “Muitas pessoas concordam que ao utilizar a IA, a liderança tem mais tempo, pois evita desperdícios com atividades corriqueiras. Com isso, surge a oportunidade de refletirem mais sobre como motivar, desafiar e direcionar as pessoas. A métrica de avaliação muda, o foco vai para o resultado. Durante as palestras do Web Summit Rio, também mencionaram a preocupação com o compartilhamento de dados sensíveis e que ainda não temos todas as respostas sobre liderança e IA”, completa Rebeca.
A participação da Caiena no Web Summit Rio 2025 foi uma ação do nosso Comitê de Diversidade, por meio do programa Woman in Tech, que tem como objetivo impulsionar a carreira das mulheres na tecnologia. Para saber mais sobre essa experiência, confira os conteúdos que compartilhamos em nossas redes sociais, como no LinkedIn e no Instagram.