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Mudanças climáticas e tecnologia no desenvolvimento de Moçambique

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Você sabia que Moçambique está classificado como o terceiro país mais vulnerável à mudanças climáticas na África? E isso coloca em risco não só a população, como também o desenvolvimento desta nação, uma vez que sua economia é baseada no setor primário, sendo um importante fornecedor de produtos agrícolas e minerais.

Reduzir os impactos das mudanças climáticas nas pequenas, médias e grandes empresas de Moçambique por meio da tecnologia é um dos objetivos do projeto "Economic Linkages for Diversification" (“Vínculos econômicos para diversificação”, em tradução livre). 

A Caiena está apoiando isso participando desta transformação digital por meio da sua consultoria em tecnologia e design, que possibilita gerar impactos positivos em Moçambique junto ao Ministério da Economia e Finanças, com financiamento do Banco Mundial. Aqui, você vai entender melhor como este projeto será aliado do desenvolvimento de Moçambique frente às mudanças climáticas previstas.

Navegue pelo conteúdo:

- Mudanças climáticas e ameaças a Moçambique: entenda a relação

- Como a tecnologia contribui com o desenvolvimento de Moçambique frente às mudanças climáticas?

- Conclusão

Mudanças climáticas e ameaças a Moçambique: entenda a relação

Secas, inundações e ciclones tropicais são ameaças climáticas que têm impactado severamente a população de Moçambique. Em março deste ano, por exemplo, a passagem do ciclone Freddy matou 605 pessoas em Moçambique e também no Malawi e Madagascar. Estima-se que 1,4 milhão de pessoas ficaram feridas nessas três nações e uma extensa área de culturas agrícolas foi inundada, o que refletiu ainda mais nos casos de fome - vale ressaltar que das 29 milhões de pessoas que compõem a população de Moçambique, 11 milhões vivem na pobreza.

Outro evento climático devastador aconteceu em 2019, quando dois ciclones atingiram o país destruindo grande parte da sua infraestrutura física. Cerca de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone Idai, que atingiu Sofala, Manica e Zambézia, enquanto o ciclone Kenneth afetou 250 mil pessoas em Cabo Delgado. Os prejuízos totalizaram US$ 3 bilhões. 

É importante considerar que mais de 60% da população moçambicana vive em áreas costeiras baixas, onde ocorrem intensas tempestades, e o aumento do nível do mar coloca também em risco a infraestrutura das moradias e da agricultura costeira, principalmente os ecossistemas e a pesca. 

Hoje, 70% da população de Moçambique depende da produção agrícola para sobreviver. E o provável aumento da frequência e gravidade de tempestades intensas, secas e inundações pode dificultar ainda mais o desenvolvimento do país. 

Outro dado preocupante é que projeções climáticas futuras mostram aumento médio de temperatura em Moçambique de mais de 1°C nos próximos 20 anos. Essa elevação será acentuada no interior, Sul e litoral do país. Sendo assim, projeta-se um aumento no número de dias com temperaturas superiores a 35°C e diminuição no número de noites abaixo de 25°C. Isso favorece a incidência de ciclones e chuvas intensas, bem como o aumento de secas nas regiões do Centro e Sul. 

Como a tecnologia contribui com o desenvolvimento de Moçambique frente às mudanças climáticas?

O país já vem trabalhando em estratégias para conter os efeitos das mudanças climáticas no território, visando implementar ações que aumentem a resiliência das comunidades e da economia nacional. Além disso, práticas para o desenvolvimento econômico alinhadas à baixa geração de carbono e à economia verde já são incentivadas. 

Neste sentido, o projeto "Economic Linkages for Diversification", realizado pelo Ministério da Economia e Finanças, com financiamento do Banco Mundial. A consultoria da Caiena se dá em um dos componentes-chave do projeto, o SME Data Framework. Com sua elaboração, será possível o andamento de outras iniciativas que apoiam as estratégias de mitigação e adaptação climática. 

Os esforços do projeto "Economic Linkages for Diversification" incluem realizações para promover a adoção de processos amigáveis ​​ao clima, o incentivo do uso de tecnologias limpas e fontes de energia renováveis ​​dentro das pequenas, médias e grandes empresas. Além disso, prevê a capacitação dos empreendedores para adoção destas soluções e o fortalecimento das capacidades das empresas para aderirem à indústria verde e oferecerem soluções orientadas para o clima a outras empresas e consumidores, bem como a aplicação de padrões climáticos em investimentos em infraestrutura produtiva.

O SME Data Framework, foco da consultoria da Caiena, será fundamental para alcançar estes objetivos. Isso porque essa base de dados facilitará o acesso a informações sobre as empresas que impactarão na tomada de decisão. Esta base de dados de pequenas, médias e grandes empresas vai considerar informações relativas a ações como, por exemplo, a busca pela melhoria da eficiência energética em termos de iluminação, aparelhos e equipamentos, bem como a melhor gestão de energia. Além disso, levará em conta soluções que possibilitem a recuperação de dados e backups em casos de perdas devido a desconectividade causada por eventos climáticos, por exemplo.

Para completar, o projeto "Economic Linkages for Diversification" contribui com uma melhor gestão de dados financeiros, incluindo a criação de uma seção com informações sobre soluções que reduzem a vulnerabilidade a riscos frente às ameaças climáticas e desastres, o que reflete nos seguros para agronegócio e turismo.

Conclusão

Concluindo, por meio da ampliação do acesso a soluções tecnológicas, as pequenas, médias e grandes empresas de Moçambique poderão superar o desafio de falta de mecanismos de produção enxuta, falta de planejamento e direcionamento baseado em dados e, assim, se manterem mais preparadas frente às ameaças climáticas. 

Desta forma, será possível fornecer insumos na escala necessária mesmo em casos de eventos climáticos de grande impacto, por exemplo, pois haverá melhor previsibilidade e, com isso, maior qualidade na prestação de serviços. Isso pode refletir ainda na geração de empregos e crescimento da renda da população. 

Para completar, as empresas com mais tecnologia atuarão alinhadas com os padrões de qualidade e normas de meio ambiente, segurança e saúde, que refletem em sua competitividade e visibilidade no mercado internacional.

Para saber mais sobre a participação da Caiena no projeto "Economic Linkages for Diversification”, acesse o case aqui!

FONTE: Documento do projeto “Economic Linkages for Diversification”, Banco Mundial, 2021.

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