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Caiena aborda sua história empreendedora na 33ª Seccomp

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Bons filhos à casa tornam. Caio Belazzi e Eduardo Assis, dois dos sócios-fundadores da Caiena, estiveram na Unesp de Rio Claro (SP) para compartilhar algumas das experiências conquistadas nessa jornada empreendedora que completa 20 anos, iniciada quando eram estudantes da graduação em Ciências da Computação.

A conversa aconteceu na mesa-redonda "Do Campus ao Mercado: Histórias de Empreendedorismo na Computação", realizada na abertura da 33ª Seccomp - Semana da Ciência da Computação da universidade.

A Seccomp é um dos mais tradicionais eventos universitários de tecnologia do Brasil. A Caiena foi uma das empresas patrocinadoras do evento, assim como a Alpop, fintech criada aqui junto a sócios de renome para atender ao mercado imobiliário. A mesa redonda ainda contou com a participação de Guilherme Pessoa, da Dattos, e de Vinicius Perallis, do Hack3r Rangers, que também eram universitários quando a Caiena dava seus primeiros passos.

Nesse reencontro do Caio e do Eduardo com o ambiente acadêmico, voltando agora como empreendedores, eles resgataram suas experiências e os aprendizados desses 20 anos desde a fundação da Caiena. Conheça mais sobre essa história empreendedora e a visão de negócios que essas feras apresentaram para inspirar a nova geração.

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Créditos: Divulgação - Seccomp

Da incubadora à empresa de tecnologia

Quando a jornada empreendedora da Caiena começou, Caio Belazzi era estudante de graduação de Ciências da Computação da Unesp, da turma de 2002, e o Eduardo Assis também, mas da turma de 2001. Eles se uniram e, junto ao Eduardo Foster, deram criaram a Caiena na incubadora de base tecnológica da universidade. O projeto acadêmico tinha apoio da Prefeitura de Rio Claro e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Mais para a frente, após a fundação da empresa, ainda juntaram-se a essa jornada dois novos sócios: Paulo Urgal e Pedro Assis. 

Para quem não é dessa época e não sabe o que é uma incubadora tecnológica, Caio explica que essa era uma iniciativa que exigia a formatação de um produto ou plano de negócio para ser submetido a um processo seletivo com representantes da Unesp, da Prefeitura e do Sebrae. A partir disso, os interessados eram avaliados e os selecionados ganhavam um espaço para trabalhar na incubadora tecnológica, como também recebiam cursos de capacitação.

Caio lembra que a Caiena fez parte da primeira turma da incubadora tecnológica da Unesp, e por isso este início contou com desafios de “primeira viagem”. “Por exemplo, o primeiro curso que fizemos foi de fluxo de caixa, sendo que a nossa empresa não tinha caixa ainda, nunca tinha emitido uma nota fiscal. Mas, de todo modo, foi assim que entendemos o que era necessário para ir montando uma empresa de tecnologia, conectados com um sistema empreendedor”.

Sobre a experiência de empreender dentro da universidade, Caio observa que ainda faltam mecanismos e incentivos para os projetos acadêmicos se aproximarem e serem viabilizados pelas empresas de tecnologia. “É algo que precisa melhorar, não apenas no Brasil. Há uma série de pesquisas aplicadas e que poderiam ganhar velocidade dentro de uma estrutura empresarial. Acho que essa sinergia precisa ainda ser melhor desenvolvida”.

Além disso, lá atrás os estudantes que queriam se desenvolver precisavam dedicar esforços a mais, porque não havia pós-graduação e oportunidades de bolsas de estudos para viabilizar as iniciativas como há hoje. “Todo mundo aqui trabalhava por amor. Hoje imagino que deva estar melhor, mas quando eu falo de incentivos, devemos refletir: o que os docentes ou a universidade ganham trazendo uma empresa para montar um laboratório aqui? E será que o fluxo de investimento da empresa na universidade é um fluxo já bem estabelecido? São pontos a se pensar”, completa Caio.

Empreendedorismo em tecnologia além da vocação

Na mesa-redonda da 33ª Seccomp, Eduardo reforçou que uma pessoa empreendedora não pode ser definida somente pela sua vocação. Para ele, é necessário também ter vontade, resiliência e aprender a fazer concessões, além de outras habilidades que podem ser aprendidas nas experiências estudantis. 

“A universidade é o momento de ter esse primeiro contato com o empreendedorismo, de caminhar sozinho e ir tomando decisões, vendo as oportunidades, para entender se é isso que você quer seguir. E eu pude viver isso aqui no Campus da Unesp, que foi um ambiente muito fértil, com a empresa júnior, a incubadora, o movimento estudantil, e sempre muito apoiado pelos docentes”, lembra o sócio-fundador da Caiena. 

Caio também ressalta que uma pessoa empreendedora não é somente aquela que abre uma empresa. “Acredito que o empreendedor se caracteriza pelo comportamento. Então, dentro de uma empresa de tecnologia em que você quer fazer carreira, aquele que vai avançar é o funcionário empreendedor. E a postura empreendedora também está presente nos donos de empresa. Por exemplo, vemos na mídia que uma empresa de tecnologia captou X milhões, fez isso, aquilo, só que o que está por traz não são mil maravilhas, são anos e anos ralando para conseguir somente continuar no mercado, não é nem para dominar”.

Completando, Eduardo observa que as atitudes empreendedoras estão presentes em todos os campos da vida, não só nos negócios. “Se você quer ser um bom marido, ou bom amigo, ou em qualquer relacionamento, você acaba sendo um bom empreendedor, porque você tem que ter atitudes para ser bem-sucedido ali, tem que ter, na minha visão, ações minimamente empreendedoras. Então, em casa, com filho, na empresa, nas relações, tem que se dedicar, fazer concessões, enxergar oportunidades, cair, levantar, enfim… essas atitudes estão em tudo”.

Para encerrar, Assis apresenta o empreendedorismo em empresas de tecnologia sem romantismos. “Como dizem, ‘todo mundo vê as pingas que eu tomo, mas ninguém vê os tombos que eu levo’. Acho que nenhum de vocês tem aquela ideia de empreendedorismo romântico, de dois ‘nerds’ que vão na garagem, fazem um computador etc. Isso é o caso de poucos exemplos que deram certo na história. O sucesso varia com a oportunidade, sorte, tempo, e geralmente tem alguém que já tinha dinheiro investindo por trás. Mas é uma jornada muito legal, divertida”. 

Recentemente, ao rever com os sócios os fatos para a construção da campanha de 20 Anos da Caiena, Edu se recordou dos altos e baixos dessa jornada. “Eu, o Caio, os amigos, irmãos hoje em dia, nós passamos por tudo. É uma jornada muito gostosa, olhando em retrospecto, é muito gostoso, mas muito difícil. São jornadas complicadas, mas se você olhar e seguir com atitudes empreendedoras, se tem certeza que isso vai te levar para onde você acredita, vale muito a pena”.

Eduardo Assis na 33ª Seccomp | Créditos: Divulgação - Seccomp

Antes da tecnologia, as pessoas

Uma marca importante da história da Caiena é o bom relacionamento e a priorização das pessoas, seja internamente, ou com os parceiros e clientes. Para isso, é importante “sair da bolha” e buscar conhecimentos diversos. 

“Quanto mais você se envolver em várias áreas, não só com o desenvolvimento, a empresa vai te valorizar mais. Só aprende quem se envolve nos problemas. Muitas vezes o que a gente aprende vem de livros que nem foram escritos por brasileiros, que mostram uma outra realidade. Então, eu acredito muito que se você começar o quanto antes a se envolver em gestão de pessoas, gestão de projetos e continuar estudando a tecnologia, você vai conseguir trilhar um caminho de maior valor. Porque só se aprende realmente fazendo, galera. Não tem outra maneira de se desenvolver”.

Caio Belazzi, sócio-fundador da Caiena, na 33ª Seccomp.

Ele apresenta como exemplo as boas relações dentro e fora da Caiena e da Alpop. “Isso faz diferença naquilo que a empresa entrega no final. É necessário ter uma quantidade de pessoas muito bem alinhadas aos valores da empresa e aos contratos sociais que se estabelecem ali. Uma dica que eu posso dar é: não aceite trabalhar com gente medíocre. Isso atrasa a vida. Procure empresas onde a excelência é premiada, onde há um alto nível de entrega”.

Caio ainda reforça que “relacionamento não é politicagem”. “‘Relacionamento é uma coisa verdadeira, você entrega valor naquela relação, recebe de volta e aí cria-se uma coisa maior do que as partes ali”.

Caio Belazzi na 33ª Seccomp | Créditos: Divulgação - Seccomp

Inteligência artificial e empreendedorismo

Caio e Eduardo estudam inteligência artificial desde “quando era tudo mato”. Hoje, com a ascensão dessa tecnologia, eles reconhecem sua importância nos negócios, porém destacam algumas discussões necessárias sobre o seu uso no empreendedorismo.

“Vi muita gente que não sabe desenvolver software falando que desenvolvia software. E isso é uma grande preocupação porque depois vão existir diversos softwares que ninguém sabe manter. Tenho observado que há uma maturidade maior do mercado em separar aquilo que é só ganho de produtividade, uma ‘hypezinha’, daquilo que efetivamente transforma o modelo de negócio. Então, vi o impacto em produtividade, evidente, todo mundo viu, mas vi também muito engenheiro de software, entre aspas, mostrando o código que ele não sabia explicar”, conta Belazzi.

Ele cita como exemplo o Conviva, um dos mais antigos projetos da Caiena, Esse ambiente virtual, criado em 2013, está ativo na gestão de mais de 5,3 mil secretarias municipais de educação pelo Brasil. “Aqui, não estou falando um ‘crudezinho’ com três telas. A inteligência artificial ainda não é capaz de chegar nessa dimensão. Agora é o momento de separar o que é hype daquilo que efetivamente vai transformar negócio”, completa.

Eduardo conta ser um grande entusiasta da inteligência artificial, mas concorda que essa tecnologia ainda está mais relacionada à produtividade que à possibilidade de substituir programadores. “Acredito que tem que usar mesmo, experimentar e isso pode acelerar muita coisa nas empresas. Onde der para usar, usem porque pode ajudar bastante. Acho que a gente vai passar por uma etapa de personalização extrema, e até já tem

um pouco disso, de melhorias nas experiências. Mas acho que o mais legal ainda está por vir. A gente já passou por isso e fica um pouco receoso por cada nova revolução. Acho que essa vai ser a maior e vai mudar bastante a nossa vida”, adianta.

Quer saber mais sobre a participação da Caiena na Seccomp? Acesse nossas publicações nas redes sociais, no LinkedIn e no Instagram.

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