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O impacto das fintechs na democratização do sistema financeiro

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Altas taxas de juro e uma população que luta para lidar com o endividamento e poucas oportunidades. Frente a essa realidade, as fintechs se destacam como soluções para atender às novas demandas do sistema financeiro.

Hoje, vamos falar sobre como a inovação impacta na democratização das finanças, possibilitando a inclusão de pessoas e facilitando processos que antes eram burocráticos. 

Esse assunto precisa ser discutido. Segundo o Panorama Tech América Latina 2023, ainda existem 122 milhões de pessoas na América Latina sem conta em banco. Todavia, com o sucesso das fintechs, mais pessoas estão aderindo ao sistema financeiro. O aumento do acesso à internet e a facilidade para acesso ao crédito, bem como o crescimento do consumo digital, abre portas para o ecossistema de inovação latino-americano. 

Nesta leitura, apresentamos dados da evolução das fintechs no Brasil e América Latina, e como esse crescimento está alinhado ao atual contexto econômico. Navegue pelo conteúdo:

- O que são fintechs

- Entenda a relação das fintechs com a democratização do sistema financeiro

- Fintechs se destacam na América Latina

O que são fintechs

Em definição compartilhada pelo Banco Central, fintechs são empresas que geram inovação ao mercado financeiro, com potencial para desenvolverem novos modelos de negócio.

Ainda segundo o Banco Central, no Brasil existem diversos tipos de fintechs atuando no sistema financeiro. Aqui, podemos listar empresas que oferecem serviços de crédito, facilidades para pagamentos, soluções de gestão financeira, de empréstimos, que otimizam investimentos e financiamentos, bem como seguradoras, empresas com serviços de câmbio, que realizam negociações de dívidas, entre outras.

Hoje, as fintechs são responsáveis por elevar a eficiência e competitividade do sistema financeiro, não só do Brasil, como do mundo todo. Isso porque suas tecnologias podem trazer mais agilidade às transações e reduzir burocracias no acesso a crédito. Além disso, muitas empresas criam condições para redução do custo do crédito por meio da inovação nos modelos de negócio.

Entenda a relação das fintechs com a democratização do sistema financeiro

De acordo com levantamento realizado pelo MoneYou e noticiado pelo G1 Economia, o Brasil possui uma das maiores taxas de juros real do mundo, tornando-se o líder do ranking no último mês de novembro, com taxa de 6,9%. O juro real é o constituído pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses, explica o G1. Em seguida, a listagem apresenta o México, com 6,89%, e em terceiro lugar a Colômbia, com taxa de 5,48%.

Quando as taxas de juros estão altas, há um impacto direto na vida das pessoas, pois reflete em decisões de compras, investimentos, em geração de empregos e, consequentemente, na desigualdade social, conforme explica o Brasil de Fato em sua análise sobre a taxa Selic.

Um dos principais impactos das taxas elevadas se dá no sistema financeiro. No Brasil, a Selic é a referência para o crédito na economia. Logo, em caso de pessoas endividadas, isso dificulta ainda mais a vida das pessoas endividadas, pois os débitos tornam-se mais difíceis de serem quitados. Com mais famílias nestas condições, há menos consumo, o que reflete em menos produtos e serviços comercializados, e em uma economia estagnada.

 Mas o cenário entre famílias endividadas do Brasil vem melhorando, mesmo que a passos lentos. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), em 2022 a inadimplência alcançou os maiores patamares já registrados no Brasil. Já em 2023, o percentual de famílias endividadas diminuiu de 79,3% para 77,4%. Isso representa 12,8 milhões de famílias endividadas, 211 mil a menos que em 2022, conforme divulgado na edição “Cenário da inadimplência no Brasil em 2023” da Newsletter Smart Sunday, de Caio Belazzi, co-fundador da Caiena e CEO da Alpop, fintech criada pela Caiena junto a sócios de renome.

É aí que as fintechs passam a fazer a diferença. Com tecnologia, elas ampliam as possibilidades das pessoas de realizarem operações financeiras, facilitando desde as aberturas de contas, os pagamentos até o acesso ao crédito. De acordo com pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os brasileiros aumentaram suas transações bancárias em 30% em 2022, sendo que a maior parte das operações são realizadas de forma digital – oito em cada dez, principalmente por meio de smartphones.

“Os resultados reforçam, mais uma vez, que a cada ano temos mais adesões de brasileiros pelos canais digitais, demonstrando a inovação, segurança, acessibilidade e confiabilidade destes meios nas transações bancárias do dia a dia. Os bancos tornaram mais democrático o acesso aos serviços financeiros, estão mais próximos de seus clientes, fruto de um robusto investimento em tecnologia feito anualmente e que em 2023 deve chegar a R$ 45 bilhões”.

Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com o report Panorama Tech América Latina 2023, o Brasil é o quinto país com o maior número de usuários de smartphones, e o primeiro do mundo entre os países em crescimento de compras online. Por isso, pode-se dizer que o Brasil está entre as nações mais digitalizadas do planeta. Porém, essa distribuição de equipamentos eletrônicos ainda é desigual, uma vez que as classes sociais mais baixas detém aparelhos de menor qualidade, por exemplo. 

As fintechs também estão facilitando a abertura de contas correntes. Em 2022, foram abertas 46,2 milhões de contas no Brasil, sendo 63% delas digitais. Para completar, a pesquisa aponta que 55,2 milhões de novos produtos referentes a seguros foram contratados em 2022, o que demonstra oportunidades para a digitalização da contratação com uso de tecnologias. 

Por meio da inovação, as fintechs impactam na inclusão da população de baixa renda em um sistema bancarizado. O portal Finsiders divulgou dados que associam essa abertura de contas à facilidade de acesso e aparição de novos players no sistema financeiro, o que resulta em aumento da competitividade do mercado e novas opções de crédito, além de benefícios como gratuidade na abertura de contas e cartões sem tarifa.

Fintechs se destacam na América Latina

São por esses motivos que as fintechs são o maior setor de tecnologia entre as startups da América Latina, como demonstra o Panorama Tech América Latina. As empresas voltadas para a inovação no mercado financeiro representam 13,1% do total de startups latinas. Além disso, 19 unicórnios da América Latina são empresas que atendem ao sistema financeiro. 

A pesquisa aponta também que as fintechs e demais startups foram nutridas por investidores estrangeiros que aplicam grandes quantias na região. Esses investimentos resultaram na aceleração do crescimento dos negócios no setor. Todavia, a evolução também caminha junto ao cenário socioeconômico favorável da América Latina, com fatores de destaque como a média de idade relativamente baixa da população, que reflete em mais força produtiva e o alto consumo e uso de tecnologias móveis e internet. 

Assim, as fintechs latinas seguem se desenvolvendo e aproveitando gargalos do mercado para superar desafios atuais da população, como as políticas de acesso a financiamentos, infraestrutura limitadas, ou falta de mão de obra qualificada. Para contribuir com o crescimento das fintechs, muitos governos latino-americanos já estão implementando programas que promovem o empreendedorismo tecnológico, por meio da simplificação de estruturas regulatórias, bem como incentivos fiscais e oportunidades para financiar com mais facilidade.

Nossa conversa vai chegando ao fim, mas se você quiser saber mais sobre o potencial e os impactos tecnológico e econômicos latinos, sugerimos então a você dar continuidade nesse assunto por meio da leitura da Newsletter da Caiena sobre o potencial da América Latina. Até mais!

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